O Relógio do Juízo Final, mantido pelo Bulletin of the Atomic Scientists, foi ajustado para 89 segundos para a meia-noite, a menor marca da história. Nos últimos dois anos, ele estava em 90 segundos, refletindo o aumento dos riscos globais.
Entre os fatores que levaram a essa decisão estão as ameaças nucleares da Rússia, a guerra na Ucrânia, tensões globais, avanços militares em inteligência artificial e os impactos das mudanças climáticas. Segundo Daniel Holz, presidente do Conselho de Ciência e Segurança do Boletim, houve poucos avanços para mitigar esses problemas e, em alguns casos, a situação piorou.
O ano de 2024 foi o mais quente já registrado, segundo a ONU, o que reforça a preocupação com o aquecimento global. Embora tenha havido crescimento no uso de energias renováveis, os esforços ainda são insuficientes para conter os impactos ambientais.
Criado em 1947, o Relógio do Juízo Final simboliza o quão perto a humanidade está da autodestruição. Ele já marcou sete minutos para a meia-noite após a Segunda Guerra Mundial e chegou a 17 minutos depois do fim da Guerra Fria, em 1991.
O anúncio do Boletim alerta sobre os riscos catastróficos da atualidade, incluindo armas nucleares, crises ambientais e avanços tecnológicos descontrolados. O ajuste para 89 segundos reforça o apelo para que líderes mundiais tomem medidas urgentes para reduzir essas ameaças.