O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu após um pedido da defesa da médica Virgínia Soares de Souza, acusada de antecipar a morte de pacientes em um hospital de Curitiba, considerar inválidas algumas das provas colhidas e inseridas no processo.
Virgínia foi absolvida pelo Tribunal de Justiça do Paraná, em 2023, em um processo no qual foi acusada pela morte de sete pacientes da UTI que chefiava no Hospital Evangélico. Segundo a denúncia do Ministério Público (MP-PR), a médica reduzia a taxa de oxigênio e utilizava medicamentos para paralisar a respiração dos pacientes. Conforme o MP, o objetivo era liberar leitos da unidade para receber outros pacientes.
A defesa de Virgínia afirma que ela foi inocentada em outras 26 ações penais julgadas pelo primeiro grau da Justiça do Paraná.