A palavra “vinho” é uma das mais buscadas no Mercado Livre desde abril deste ano, segundo dados divulgados.
Claro que o interesse está diretamente associado à queda de temperatura, é o período em que costumamos aumentar os encontros. Mas o que faz a combinação entre frio e vinho ser tão harmoniosa?
Primeiro, vale lembrar que o álcool é vasodilatador, o que tem um efeito no corpo mais, digamos, “reconfortante” em relação ao frio. Por isso, há o aumento no consumo de bebidas alcoólicas em geral. Não é à toa que países como Escócia, República Tcheca ou Rússia, que têm invernos rigorosíssimos, estão entre os maiores consumidores do mundo.
E não só nos dias mais frios, claro. O clima “forçado” durante os primeiros anos da pandemia da Covid-19 foram convidativos ao vinho – as assinaturas dos clubes de vinhos dispararam nesse período.
Outra explicação – e talvez a mais provável delas – é que, com as temperaturas mais baixas, buscamos um certo alento que o vinho, assim como a comida, proporcionam. No inverno, nosso corpo pede uma dose extra de roupas, mas também de garfadas e – por que não dizer – de bebidas que ajudam a aquecer e aconchegar.
Quais vinhos escolher no inverno?
Não dá para negar que os tintos cumprem esse papel melhor que qualquer outro estilo de vinho, além de geralmente apresentarem maior graduação alcoólica, podem ser consumidos em uma temperatura um pouco mais alta, geralmente entre 16 e 18 graus.
O corpo do vinho também vai influenciar na sensação de aquecimento. Por isso, é natural que os vinhos argentinos da uva Malbec e Syrah e chilenos da uva Cabernet Sauvignon estejam liderando as buscas no Mercado Livre. Outras excelentes opções que seguem a mesma linha são uvas como a Tannat, Merlot, Cabernet Franc, Petit Verdot e a Tempranillo.
Mas calma, se sua preferência não é pelos tintos, nem tudo está perdido. É possível se deixar abraçar por outros estilos de vinho no inverno que carregam iguais características de opulência, principalmente se acompanhados de um bom prato.
CNN