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Como reduzir os riscos de doenças respiratórias durante o inverno

O início do inverno é motivo de atenção para as doenças respiratórias. As temperaturas mais baixas, registradas em grande parte do país, favorecem a circulação dos vírus causadores de infecções como gripes, resfriados e Covid-19.

Um dos fatores que provoca o aumento na transmissão das doenças é o comportamento das pessoas, que permanecem mais tempo confinadas em espaços fechados e sem ventilação. O ressecamento das vias aéreas pode causar desconforto, dificultar a respiração e piorar quadros de sinusite, bronquite, asma e rinite.

Cuidados básicos, incluindo a vacinação contra a gripe e contra a Covid-19, contribuem para reduzir as chances de infecção e de agravamento das doenças, minimizar os efeitos do tempo seco e da baixa umidade, que são os principais fatores que contribuem para o aumento da circulação de vírus e fungos no ambiente.

Cobertores e casacos, que ficam muito tempo guardados no armário, fazem aumentar as doenças respiratórias no inverno.

A campanha nacional de vacinação contra a gripe teve início no dia 4 de abril e foi prorrogada até a próxima sexta-feira (24). A iniciativa tem como foco crianças entre 6 meses e 5 anos de idade, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, indígenas, idosos e professores.

De acordo com o Ministério da Saúde, a partir do dia 25 de junho, estados e municípios poderão ampliar a campanha para toda a população a partir de 6 meses de vida, enquanto durarem os estoques da vacina.

Neste ano, foram distribuídas quase 80 milhões de doses de imunizantes contra a gripe. Desse total, mais de 34 milhões foram aplicadas, de acordo com o levantamento do Ministério da Saúde disponível na plataforma LocalizaSUS.

A vacinação contra a gripe previne o surgimento de complicações decorrentes da infecção pelo vírus influenza, reduzindo os riscos de morte e de pressão sobre o sistema de saúde.

As doenças respiratórias podem apresentar um conjunto de sintomas semelhantes. Porém, alguns sinais podem ajudar a diferenciar as doenças.

No caso da gripe, os sintomas são mais intensos, duradouros, e a febre é alta, diferentemente dos resfriados, que são mais curtos e com sintomas mais brandos.

A rinite provoca espirros em sequência, além de acontecer, geralmente, em crises que podem se repetir após 4 a 6 horas.

Já a Covid-19 apresenta quadros bastante variáveis de uma pessoa para outra. Quando presentes, a perda do olfato e paladar podem ser duradouras.

A queda de temperatura também é favorável para a circulação do vírus sincicial respiratório (VSR), que pode causar infecções nas vias respiratórias, principalmente em crianças menores de 5 anos. O Ministério da Saúde alerta que a prevenção e o diagnóstico precoce podem ajudar a evitar os casos graves.

Medidas podem ajudar a reduzir os riscos de bronquiolite e pneumonia, como evitar o contato ou exposição da criança com outra pessoa contaminada, reforçar os cuidados básicos de higiene como lavagem frequente das mãos com água e sabão e limpeza dos objetos que podem estar contaminados, como brinquedos.