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BORRAZÓPOLIS: Falecimento da pioneira Maria Soares, aos 85 anos

Faleceu na manhã deste domingo, aos 85 anos no Hospital Honpar de Arapongas, vítima de um infarto, a Senhora Maria Ferreira Soares.

Carinhosamente conhecida como “Dona Maria Soares”, era viúva do saudoso Senhor José Soares, e mãe de 10 filhos, entre eles: Sargento Gilmar Soares, César “Cesinha”, Geraldo, Roberto “Robertinho da Oficina, Ana, Neuza “Nilsa”, Tânia, Amélia, Eni e Sandra.

A Funerária Nossa Senhora de Lourdes, informou que a família decidiu pelo velório na Capela Mortuária e sepultamento na segunda-feira, dia 18 de setembro de 2023, após a Missa de Corpo Presente, que vai começar às 09 horas da manhã. Portanto o sepultamento deve ocorrer entre às 09 e 10 horas.

História de vida de Dona Maria.

A página no Facebook denominada “Museu Virtual Borrazópolis”, recentemente publicou uma biografia de Dona Maria, falando de sua trajetória quando nasceu em Santana de Pequiá no Espírito Santo e mudou-se com seus pais para Borrazópolis. Confira:

Maria Ferreira Soares (Dona Maria Soares), nasceu em Santana de Pequiá Espírito Santo, no dia 24 de julho de 1938. Este ano irá completar 84 anos. Seus pais Francisco Ferreira e sabina Alves Ferreira, trabalhavam na roça e tinham muita fartura de alimentos. Além de Maria tiveram mais sete filhos. Maria estudou até o terceiro ano primário, contrariando os costumes da época em que frequentar uma escola era comum aos homens.

Seu pai Francisco dizia sempre que era para seus filhos se casarem com “gente boa”, fazendo referência aos conhecidos ou vizinhos. A união de um casal era desejo dos pais e não fruto do amor. Casou-se no dia 24 de setembro de 1955 com José Soares que eram vizinhos e amigos de infância. Em 1958 vieram para Borrazópolis para morar no Bairro Patinhos e trabalhar na lavoura de café, posteriormente vieram morar na parte urbana para que Maria pudesse trabalhar.

Tiveram doze filhos sendo eles: Ana Maria, Amélia de Fátima, Tânia Mara, Francisco Antônio (in memorian), Eni, Nilza, Sandra, José Geraldo, Carlos Roberto, Gilmar, Mariza Helena ( in memorian), César. Todos nascidos em casa com a ajuda de José para os procedimentos necessários, caso houvesse necessidade buscava-se a parteira. José sempre muito atencioso com a família, cuidava das crianças e ajudava nos afazeres domésticos para que Maria pudesse trabalhar como zeladora.

Dona Maria trabalhou durante seis anos nas escolas municipais, e posteriormente trinta e quatro anos nas escolas estaduais de ensino, principalmente no Colégio José de Anchieta. Além de suas funções nas escolas, era contratada para cozinhar em festas e casamentos que aconteciam principalmente na extinta AABB. Uma lembrança que não sai de sua memória são os grandes caldeirões de sopa que eram servidos aos alunos.

José trabalhou na roça, depois como ajudante de caminhoneiro no qual acabou acidentando-se, como não poderia mais trabalhar no pesado passou a trabalhar como guarda no colégio José de Anchieta.
No ano 2000 sua casa foi completamente destruída por um incêndio, dois dias após por meio de doações eles já tinham uma nova casa toda mobiliada.

Em 1998 Maria conquistou sua aposentadoria e logo depois foi a vez de José. Depois de anos de trabalho e dedicação, agora poderiam descansar. Em 2003 infelizmente José veio a falecer, e Maria até os dias de hoje sente muito a sua falta, afinal foram 47 anos de casados. Estavam planejando as “Bodas de Ouro”, que não foi possível.

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