A família da publicitária Juliana Marins, que morreu na Indonésia, informou, nesta quarta-feira (9), que pediu à Polícia Federal que investigue o vazamento para a imprensa da autópsia realizada no corpo da jovem.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro é responsável pelo laudo, que deveria ser sigiloso, segundo nota enviada pela corporação à Agência Brasil.
A previsão da família era receber o laudo e divulgá-lo somente na próxima sexta-feira, em entrevista coletiva com a participação da Defensoria Pública da União e do perito contratado para a autópsia.
Mas, em conversa por telefone com reportagem da TV Brasil, a família disse ter sido surpreendida pelas matérias veiculadas pela imprensa na manhã desta quarta-feira, porque ainda não teve acesso ao laudo da perícia realizada no Instituto Médico Legal do Rio.
O novo exame feito no Brasil foi solicitado pela família de Juliana, que questiona as conclusões do laudo apresentado por legistas indonésios.
Segundo o documento feito no país asiático, a brasileira sofreu um trauma contundente e morreu de hemorragia decorrente de lesões em órgãos internos.
Participaram do procedimento dois peritos legistas da Polícia Civil, um perito da Polícia Federal e o assistente técnico representante da família.
Juliana Marins morreu depois de cair durante uma trilha no Vulcão Rinjani, na Indonésia no dia 21 de junho. Dois dias depois, imagens captadas por um drone térmico mostraram que ela ainda estava viva naquele momento ou pelo menos algumas horas antes. As equipes de resgate só conseguiram chegar até a jovem no dia 24, mas ela já havia morrido.
O corpo da brasileira chegou em São Paulo na semana passada, no dia primeiro de julho. E de lá, foi transportado para a Base Aérea do Rio de Janeiro em um avião da Força Aérea Brasileira.