Veja o que se sabe sobre suposto ataque cibernético contra a Venezuela

FOTODELDÍA- MADRID

As autoridades venezuelanas alegam que um ataque cibernético externo, principalmente originado da Macedônia do Norte, prejudicou o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e atrasou a publicação dos dados da eleição de 28 de julho. A ministra da Ciência e Tecnologia, Gabriela Jiménez, afirmou que 25 instituições, incluindo a PDVSA e empresas de telecomunicações, foram afetadas, com ataques DDoS (negação de serviço) tentando derrubar serviços na internet e roubar informações. O CNE forneceu dados ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) para investigação, e a presidente do TSJ prometeu uma análise detalhada.

A empresa de segurança Netscout confirmou um aumento significativo nos ataques DDoS contra a Venezuela após a eleição, enquanto a missão de observação do Centro Carter e especialistas em tecnologia questionam a magnitude e impacto dos ataques. Eles destacam que ataques DDoS, embora capazes de causar interrupções, não alteram votos, que estão protegidos em sistemas offline. Há dúvidas sobre a transparência e a veracidade das informações fornecidas pelo governo, especialmente com a suspensão da auditoria das telecomunicações do CNE, que poderia ter esclarecido a situação.

PLANTÃO DE INFORMAÇÕES

Aconteceu algo e quer compartilhar? Envie para nós!

Estamos nas redes sociais
Coloque o seu melhor e-mail e receba nossas atualizações

Ao repostar nosso conteúdo, dê os devidos créditos.