Na tarde desta quinta-feira (22), a empresa OceanGate confirmou a morte dos cinco tripulantes que estavam a bordo do submarino Titan. As vítimas foram identificadas como Shahzada Dawood, renomado empresário paquistanês; seu filho, Suleman Dawood; Hamish Harding, bilionário britânico e empresário de destaque; Paul-Henry Nargeolet, experiente tripulante, segundo informações da BBC; e Stockton Rush, diretor-executivo da própria OceanGate.
Em um comunicado oficial, a OceanGate destacou que esses indivíduos eram verdadeiros exploradores, unidos por um distinto espírito de aventura e uma profunda paixão pelos oceanos. A empresa expressou suas condolências às famílias das vítimas, afirmando que seus corações estão com as cinco almas perdidas e todos os entes queridos afetados por essa tragédia. O posicionamento da companhia também lamentou a perda dessas vidas e a alegria que elas trouxeram para todos que as conheceram.
A Guarda Costeira dos Estados Unidos, em uma entrevista coletiva, confirmou que não houve sobreviventes e que os destroços encontrados de manhã pertenciam ao submarino Titan. Os fragmentos foram localizados a 500 metros do local onde repousa o lendário Titanic, e foram encontrados por robôs não tripulados. Desde então, uma ampla operação de busca, envolvendo navios, robôs e aviões, estava em andamento. No entanto, as esperanças foram desfeitas quando as autoridades revelaram que as 96 horas de oxigênio de emergência disponíveis para o submersível haviam se esgotado às 08h08 daquela mesma manhã.
O navio Polar Prince, pertencente à empresa canadense Horizon Maritime, perdeu todo contato com o submarino Titan menos de duas horas após o início de uma imersão que deveria ter durado cerca de sete horas. O objetivo da expedição era visitar os destroços do mítico transatlântico Titanic, localizado a quase 4.000 metros de profundidade e a 600 quilômetros do continente, próximo a Terranova.
Com informações da Jovem Pan