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Saiba como está a colheita do trigo na região da Cocari

É época de colheita de trigo. Como a janela de plantio varia de região para região, a colheita, automaticamente, segue calendários bastante diferentes. Isso é bem perceptível nas regiões de atuação da Cocari.

No Paraná, por exemplo, há regiões onde a colheita nem começou e, em outras, já foi finalizada. Os supervisores do Departamento Técnico da Cocari (Detec) falam do cenário em suas respectivas áreas. 

Grande diferença de produtividade

O supervisor do Detec do Paraná Baixo, Rodrigo Rombaldi, disse que, por lá, a colheita já foi concluída. “A colheita do trigo na região do Paraná Baixo apresentou uma grande diferença na produtividade, já esperada, pela janela de plantio muito grande e a desuniformidade nas emergências apontadas lá atrás, por falta de chuva”, informa.

Segundo ele, nas regiões mais baixas, como Marialva, Aquidaban e Jandaia do Sul, o plantio de abril, muito cedo, saiu dentro do esperado, com médias de 110 sacas por alqueire, o que não trouxe surpresas.

Os plantios dentro do mês de maio sofreram bastante com a desuniformidade na germinação. “O plantio no solo úmido, seguido de estiagem, resultou no que chamamos de lavoura ‘rala’ ou com estande reduzido, necessitando de dessecação para uniformizar a colheita. A produção de 55 a 80 sacas por alqueire, muito baixa, é consequência da estiagem em dois momentos: tanto após a emergência quanto na época de enchimento de grãos”, explica Rombaldi.

A região da unidade de Caixa de São Pedro, que possui maiores altitudes, foi a mais privilegiada. “O pessoal que plantou na melhor janela, em meados de maio, teve boas produtividades, com áreas chegando a 170 sacas por alqueire, com bom Falling Number e PH [índice usado para verificar se houve algum dano causado no grão de trigo no processo de germinação pré-colheita]. No mais, a região do Paraná baixo não teve surpresas, colheram dentro do esperado e sofreram com a estiagem”, reforça.

Sem conclusão

No Paraná Alto, de acordo com o supervisor do Detec, Fábio Ribeiro, ainda faltam algumas áreas para serem colhidas, como Rio Branco do Ivaí e Rosário do Ivaí. “Falta colher, aproximadamente, 5%. A colheita vai até a segunda quinzena de outubro para terminar”, aponta o supervisor.

Ele conta que as altas temperaturas durante o ciclo favoreceram a ocorrência de Brusone, uma doença do trigo, que acabou afetando algumas áreas.

Nenhuma área colhida

Na região da Cocari nos Campos Gerais, onde o plantio de trigo ocorreu um mês depois das demais áreas da cooperativa, apenas uma pequena área teve a colheita iniciada até a produção desta reportagem. “O pico da colheita deve ocorrer a partir do dia 10 de outubro. Isso torna também impossível mensurar a qualidade dos grãos”, pondera o supervisor do Detec na região, Alison Fabri.

Chuva e produtividade

O supervisor técnico do Detec de Goiás, Thiago Guerra, informou que no Cerrado também a colheita já encerrou. “Todas as áreas de pivô registraram produtividade acima de 110 sacas por hectare. Já as áreas de sequeiro, temos um leque grande de produtividade: de 60 a 30 sacas, em sua maioria”, aponta. 

Ele explica que a chuva interfere na produtividade. “Algumas áreas tiveram bons índices de chuva. Por isso, temos melhor produtividade em algumas regiões do que as outras”, esclarece. 

Redação Cocari

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