Na madrugada de hoje (11), a Rússia foi atacada com 337 drones ucranianos, sendo a região de Moscou o epicentro do maior ataque desde o início da invasão da Ucrânia, em 2022. O Ministério da Defesa russo informou que 91 drones foram interceptados sobre Moscou e 126 sobre a região de Kursk. Outras áreas afetadas incluem Bryansk, Belgorod, Ryazan, Kaluga, Voronezh e Nizhny Novgorod. O ataque resultou na morte de uma pessoa e ferimentos em três, na região de Moscou. A vítima trabalhava em um centro de distribuição da empresa Miratorg. O governo russo informou que os destroços estão sendo removidos pelas equipes de socorro.

O ataque ocorreu poucas horas antes de conversações em Jeddah, Arábia Saudita, entre representantes ucranianos e norte-americanos para discutir uma solução para o conflito. A Ucrânia apresentará uma proposta de cessar-fogo parcial, com uma “trégua no ar” e “no mar” como opções viáveis. Além disso, o secretário-geral da OSCE, Feridun Hadi Sinirlioglu, visitaria Moscou, onde a diplomacia russa criticou o ataque, alegando que ele deslegitima a missão da OSCE.

O aeroporto de Vnukovo suspendeu temporariamente o tráfego aéreo devido ao ataque, e os outros aeroportos de Moscou impuseram restrições. A Rússia e a Ucrânia continuam a enviar drones, mas a capital russa raramente é alvo de tais ataques.