Dina Boluarte, presidente do Peru, afirmou que não irá renunciar após sua residência ser invadida como parte de investigações sobre possível enriquecimento ilícito e não declaração de propriedade de relógios de luxo. Cerca de 20 membros do Ministério Público e 20 policiais realizaram a operação. Boluarte criticou as batidas como desproporcionais e abusivas, afirmando que assumiu o cargo com as mãos limpas e planeja concluir seu mandato em 2026.
Seu primeiro-ministro, Gustavo Adrianzen, também condenou as ações, alegando que causam ruído político prejudicial ao país. As investigações começaram após relatos de que Boluarte possuía relógios Rolex, com a apuração tentando determinar se uma investigação formal é necessária. Boluarte admitiu possuir os relógios, alegando tê-los comprado com seu próprio dinheiro ao longo dos anos.
As tentativas de verificar os relógios foram adiadas anteriormente devido a conflitos de agenda. Essa investigação se junta a uma série de investigações anteriores sobre presidentes e altos funcionários do Peru.