A Polícia Civil está investigando as mortes de José Calixto, 70 anos, e Euzi Calixto, 63 anos, que foram encontrados sem vida em uma represa no final de setembro em Paraibuna, São Paulo. O que inicialmente foi considerado como afogamentos acidentais agora está sob suspeita de duplo homicídio, com o filho do casal, um jovem de 26 anos, detido como o principal suspeito.
A reviravolta nas investigações aconteceu quando o filho do casal, cujo laudo psiquiátrico indicava “retardo mental leve”, supostamente confessou o crime para a família, levando à sua prisão temporária.
A Polícia Civil acredita que o atraso mental do filho pode ter desempenhado um papel no crime, mas a suspeita principal gira em torno de um possível conflito entre ele e seus pais momentos antes das mortes. No entanto, o filho nega as acusações.
Exames sobre a saúde mental do suspeito serão cruciais para determinar se ele será preso ou internado.
A família Calixto possui forte ligação com a cidade de Borrazópolis, na região Vale do Ivaí. O casal José e Euzi Calixto era bem conhecido na região. Atualmente, eles moravam em São José dos Campos, que fica há cerca de 35 quilômetros de onde os corpos foram encontrados.
José era filho do saudoso Manoel Izalto Calixto, morador de longa data de Borrazópolis, que também atuou como ministro de igreja na Diaconia do Bairro Guararema. José é irmão de Jorge, Dorinha, Lurdinha, Valter e Dina Calixto.
Já Euzi era tia do conhecido “Zé Neto”, que atualmente mora em Arapongas, e irmã de Vivaldo Ferreira de Souza e João Ferreira de Souza, moradores do Bairro Patinho em Borrazópolis, além de Irene, que reside na cidade.
A família tem parentes em Apucarana e São José dos Campos.