A dipirona é um medicamento amplamente utilizado no Brasil para aliviar febre e dor. No entanto, em vários países do mundo, ela é proibida.
O motivo da proibição é o risco de agranulocitose, uma condição grave que pode ser fatal. A agranulocitose é uma redução no número de glóbulos brancos, que são responsáveis pela defesa do organismo.
O risco de agranulocitose é estimado em 1,1 caso a cada 1 milhão de pessoas que tomam dipirona. Isso significa que, para cada milhão de pessoas que tomam dipirona, uma delas pode desenvolver agranulocitose.
No Brasil, a dipirona não é proibida. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) considera que o risco de agranulocitose é baixo e aceitável, quando comparado aos benefícios do medicamento.
A decisão da Anvisa foi baseada em estudos realizados na América Latina, que mostraram uma taxa muito baixa de casos de agranulocitose em pessoas que tomam regularmente a dipirona.
Apesar da proibição em vários países, a dipirona continua sendo um medicamento seguro e eficaz para a maioria das pessoas. No entanto, é importante evitar a automedicação e sempre buscar auxílio médico antes de tomar qualquer remédio.