Brasil pode ficar inabitável em 50 anos, diz relatório da Nasa

Em um relatório recente, a NASA trouxe à luz dados alarmantes sobre o estado atual e futuro do nosso planeta. Com base em informações de satélites, a agência espacial revelou que o aquecimento global está transformando vastas regiões do planeta em áreas inabitáveis. Além disso, algumas dessas áreas, no mesmo período, não permitirão mais a formação de vida, colocando em risco a biodiversidade e a sobrevivência de espécies. Entre as regiões mais afetadas estão o Sul da Ásia, o Golfo Pérsico, a China e o Brasil.

A NASA, como a principal agência espacial do mundo, dedica-se a pesquisas extensivas para compreender os impactos do aquecimento global em nosso planeta. Em fevereiro deste ano, a agência já havia alertado que a Terra está, em média, 1,5 graus Celsius mais quente. Embora essa elevação na temperatura possa parecer pequena, suas consequências são profundas e abrangentes, afetando diversos aspectos da vida na Terra, desde ecossistemas naturais até sociedades humanas.

Colin Raymond, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, é autor de um estudo de 2020 sobre calor e umidade extrema. Ele adverte que “os modelos climáticos nos dizem que certas regiões provavelmente excederão temperaturas de bulbo úmido de 35ºC nos próximos 30 a 50 anos”. O bulbo úmido é uma medida que considera a temperatura e a umidade do ar, e 35ºC é considerado o limite superior de tolerância para a sobrevivência humana em condições de calor extremo. O Brasil, infelizmente, está entre as regiões que possivelmente enfrentarão esse desafio climático severo.

A temperatura de bulbo úmido é crucial para entender os efeitos do calor em humanos. Ela é uma medida que leva em consideração a umidade relativa e a temperatura do ar, fornecendo uma indicação de como o calor é sentido no corpo humano. Quando essa temperatura atinge 35ºC, o corpo humano não consegue mais resfriar-se eficientemente por meio da transpiração, tornando a exposição prolongada a essa condição potencialmente fatal. É um cenário que ressalta a urgência de se combater o aquecimento global e suas consequências.

As mudanças climáticas trazem consigo uma série de consequências devastadoras. As temperaturas de bulbo úmido estão aumentando globalmente, e a Terra já começou a exceder o limite de 35ºC em algumas áreas. Esse aumento na temperatura e na umidade significa que o corpo humano enfrenta mais estresse térmico, necessitando de mais suor para se refrescar. No entanto, em condições extremas, a capacidade de resfriamento do corpo é sobrecarregada, o que pode levar a problemas de saúde graves e até à morte.

Além dos riscos à saúde humana, as mudanças climáticas afetam a agricultura, a disponibilidade de água, a biodiversidade e as infraestruturas das cidades. Eventos climáticos extremos, como ondas de calor, secas, tempestades intensas e inundações, tornam-se mais frequentes e severos, colocando à prova a resiliência de comunidades em todo o mundo.

O relatório da NASA serve como um alerta urgente sobre os desafios que enfrentamos no combate ao aquecimento global. Ações imediatas e coordenadas são essenciais para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e proteger tanto o meio ambiente quanto as populações humanas. A conscientização e a educação sobre as questões climáticas, juntamente com políticas eficazes de redução de emissões de gases de efeito estufa, são passos críticos para assegurar um futuro sustentável para as próximas gerações.

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