A Seleção Brasileira Feminina foi eliminada da Copa do Mundo Feminina de 2023, após empatar sem gols com a Jamaica, na última rodada da fase de grupos. O resultado confirmou a terceira eliminação brasileira na primeira fase do torneio, repetindo o que aconteceu nas duas primeiras edições do Mundial, em 1991 e 1995.
O Brasil precisava da vitória para se classificar sem depender do resultado do jogo entre França e o Panamá. Depois de um primeiro tempo esforçado, mas de muitos erros de passe e de uma insistência em cruzamentos, a Seleção voltou do intervalo pior. Com afobação, penou diante do ferrolho jamaicano e não ofereceu perigo à goleira adversária.
A técnica Pia Sundhage também demorou para mexer no time – somente com uma tripla substituição aos 35 minutos da segunda etapa, após ter feito uma alteração no intervalo. A goleada francesa sobre as panamenhas, após o apito final em Melbourne, confirmou a eliminação brasileira.
Marta foi relacionada pela técnica Pia Sundhage como titular e capitã da Seleção. Ficou em campo até os 35 minutos do segundo tempo e não conseguiu balançar a rede. Depois da eliminação, a camisa 10 afirmou que essa foi a última Copa do Mundo Feminina na carreira.
Com 4 pontos, o Brasil ficou em terceiro lugar no grupo F. Invictas na primeira fase, a França e a Jamaica conquistaram as vagas nas oitavas de final, com 7 e 5 pontos, respectivamente.
A eliminação do Brasil foi uma surpresa para muitos, já que a equipe era uma das favoritas ao título. No entanto, a Seleção não conseguiu repetir as boas atuações das eliminatórias e da Copa América de 2022.
Apesar da eliminação, a Copa do Mundo Feminina de 2023 foi um sucesso para o Brasil. Marta se tornou a maior artilheira da história da competição, com 19 gols, e a Seleção teve uma média de 3,5 gols por partida. O time também conquistou o carinho do público brasileiro, que lotou os estádios para assistir aos jogos.
Com informações do GE