O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, na noite deste domingo (9), em uma coletiva a jornalistas, que a redução da maioridade penal no Brasil será uma de suas prioridades em um eventual segundo mandato.
De acordo com ele, a maioria da população é favorável à medida e acredita ser uma pauta possível. Uma eventual redução, pontuou, inibiria “marmanjos de 16, 17 anos cometerem crimes aí fora com a proteção do Estatuto da criança e do adolescente”.
Outra prioridade, disse Bolsonaro, seria potencializar “a questão da regularização fundiária”; o governo trabalharia para aprovar um projeto sobre o tema no Congresso e, conseguindo, “cada ato criminoso que porventura vier acontecer você vai saber o CPF daquela pessoa que desmatou ou tacou fogo”. Em relação ao Congresso, disse que, “se Deus quiser”, seu governo começará “uma tremenda lua de mel a partir de fevereiro do ano que vem”, quando os novos parlamentares tomarão posse.
Outro tema abordado na entrevista foi a equipe de ministros se continuar no Planalto. “Vários ministros foram eleitos, Tereza Cristina, Damares, o Jorge Seif é secretário. A ideia nossa é conversar com esses ministros. Os suplentes estão perfeitamente alinhados com o respectivo ministro ou secretário. Então se um deles quiser reassumir, da minha parte não tem problema. É a continuidade de um trabalho”, falou Bolsonaro. Com a exceção de Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Onyx Lorenzoni (PL), porque, conforme Bolsonaro, serão eleitos governadores de São Paulo e Rio Grande do Sul, respectivamente, “os demais, se quiserem voltar ao governo, serão bem-vindos”.” Se quiserem continuar fazendo o trabalho lá no Senado também é muito bom para todos nós”.
O presidente afirmou que talvez converse novamente com o ex-chefe do Executivo Michel Temer (MDB), em busca de apoio; uma conversa por telefone já ocorreu. Temer deve se manter neutro na disputa.
Nesta semana ainda, o candidato à reeleição vai se reunir com prefeitos de Santa Catarina em Balneário Camboriú e centenas de prefeitos no Rio Grande do Sul.
SBT