A crise no Sudão. O Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas disse que pelo menos 87 pessoas, incluindo mulheres e crianças, foram enterradas em uma vala comum em Darfur, no oeste do país.
A ONU afirma que a maioria das vítimas é da minoria étnica massalit e acusou o grupo paramilitar forças de apoio rápido que nega. Desde abril, a facção disputa o controle do Sudão com as forças armadas do país. Os assassinatos fizeram aumentar o temor de um novo massacre étnico na região. Em 2003, 300 mil integrantes de grupos não árabes foram mortos em Darfur.
Na Índia, a capital Nova Deli está debaixo d’água com a temporada de monções recorde que fez transbordar o rio que corta a cidade de 20 milhões de habitantes. O governo ordenou o fechamento de todas as escolas e universidades até domingo. No estado de Himachal Pradesh, no norte, pelo menos 91 pessoas morreram desde o início das chuvas.
No Peru, ante uma nova onda de protestos prevista para a próxima semana, o governo decretou o estado de emergência nas rodovias e em várias regiões, por 30 dias. O país tem enfrentado manifestações desde dezembro, depois que o ex-presidente Castilho foi deposto e preso ao tentar dissolver o Congresso e assumiu a vice-presidente Dina Boluarte.
Na Finlândia, em visita oficial para selar a adesão do país nórdico a Otan, o presidente dos Estados Unidos Joe Biden, se referindo a Ucrânia, disse que o presidente Russo Vladimir Putin já perdeu a guerra. Biden também disse não acreditar que o conflito se arraste por anos, porque a Rússia não poderia mantê-lo indefinidamente e porque acredita em avanços da Ucrânia que forcem a celebração de um acordo.
As atrizes e atores de Hollywood vão entrar em greve a partir da meia-noite de hoje pelo horário local. A decisão foi tomada em votação depois que as negociações entre o sindicato da categoria e as entidades que representam estúdios de cinema e TV fracassaram. Os atores se juntam aos roteiristas dos Estados Unidos, em greve desde o início de maio. Uma greve simultânea das duas categorias não acontecia desde 1960 e deve impactar ainda mais a bilionária indústria do audiovisual do país. A maior federação de artistas dos Estados Unidos reúne mais de 160 mil trabalhadores. Com a decisão atores famosos prometem participar dos piquetes diante dos estúdios e se juntar aos 11.500 roteiristas parados há mais de dois meses. As demandas são parecidas, aumento nos salários, garantias de que não serão substituídos pela inteligência artificial e retorno dos chamados residuais. Pagamento extra, antes comum quando uma obra era revendida ou exibida em outros países.
Edição: Sheily Noleto / Alessandra Esteves/ Agência Brasil