A Assembleia-Geral da ONU aprovou, nesta quarta-feira, uma resolução que exige um cessar-fogo imediato, incondicional e permanente entre Israel e o grupo palestino Hamas, além da libertação de todos os reféns. A medida foi aprovada por 158 dos 193 países membros, refletindo forte apoio internacional, embora as resoluções da Assembleia não tenham caráter obrigatório.
Estados Unidos, Israel e outros sete países votaram contra a resolução, enquanto 13 nações se abstiveram. Paralelamente, a ONU aprovou outra resolução que desafia uma nova lei israelense que proíbe as operações da UNRWA, agência humanitária da ONU para os palestinos, no território israelense a partir de janeiro de 2024.
O embaixador-adjunto dos EUA na ONU, Robert Wood, criticou ambas as resoluções, afirmando que uma “recompensa o Hamas” e a outra “ofende Israel” sem oferecer soluções práticas para os civis palestinos. Israel também alegou que membros da UNRWA teriam participado do ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, o que levou à demissão de nove funcionários suspeitos de envolvimento.