Usuários que utilizam bloqueadores de anúncios no YouTube têm enfrentado uma nova barreira nas últimas semanas: atrasos na reprodução de vídeos. Segundo relatos publicados em plataformas como Reddit e na comunidade do navegador Brave, o conteúdo chega a demorar vários segundos para começar a rodar quando um ad blocker está ativo.
Os relatos indicam que a tela do vídeo permanece preta por um tempo que, curiosamente, corresponde à duração dos anúncios bloqueados. Além disso, muitos usuários têm recebido uma notificação com a mensagem: “Enfrentando interrupções? Descubra por quê”. Ao clicar no aviso, são direcionados a uma página de suporte do Google, que sugere como solução: conferir a conexão de internet, atualizar o navegador e, claro, desativar o bloqueador de anúncios.
Essa não é a primeira vez que o YouTube adota medidas contra os ad blockers. Desde o início do ano, tem sido comum encontrar reclamações de usuários sobre problemas de carregamento e reprodução de vídeos quando essas extensões estão ativadas, com destaque para o popular uBlock Origin.
Embora o Google não tenha feito um anúncio oficial sobre essas novas restrições, desenvolvedores de bloqueadores e membros da comunidade online apontam que a empresa está intensificando as ações para forçar os usuários a optar por uma alternativa paga: o YouTube Premium.
Planos do YouTube Premium no Brasil:
- Individual mensal: R$ 26,90
- Individual anual: R$ 269 (média de R$ 22,41 por mês)
- Família: R$ 53,90 por mês (até cinco pessoas)
- Estudante: R$ 16,90 por mês
- Premium Lite: R$ 16,90 por mês (remove anúncios, mas não inclui reprodução em segundo plano nem YouTube Music)
A estratégia parece clara: ou o usuário aceita ver anúncios, ou paga por uma experiência sem interrupções.
Com informações de PCWorld