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Vereadores aprovam abertura de Comissão Processante em Grandes Rios

Em uma sessão lotada em Grandes Rios, os vereadores aprovaram, na última segunda-feira (15), uma Comissão Processante (CP) que pode resultar no pedido de cassação do prefeito Antônio Ribeiro da Silva, o “Toninho do Café”. Ao final da sessão, após a leitura da denúncia e o pedido de abertura da comissão feito pela vereadora Roseli Ribeiro Barretos, apenas um vereador votou contra: Paulo Sérgio Ferreira Machado, o “Paulinho Jacaré”.

Os demais vereadores presentes votaram a favor da abertura: Welton Santos, Davi da Farmácia (suplente da vereadora Roseli Ribeiro Barretos, que ficou impedida de votar por ter apresentado a denúncia), Ambrósio Casagrande Júnior, Viviane Priscila de Oliveira Pontes, José Roberto Antunes, Geovani Alves dos Santos, Rosilene de Sousa Loreta Nunes e o presidente Ailton Franco, conhecido como “Miltinho”.

A sessão começou com a discussão de outros projetos, mas logo no início a vereadora Roseli fez a leitura da denúncia, alegando ter enviado vários pedidos de informação ao prefeito, os quais ficaram sem resposta, o que a levou a solicitar a abertura da Comissão. Ela justificou seu pedido e chegou a reproduzir um áudio de um morador conhecido como “Marcelo Tucão”, que acusou os vereadores favoráveis de estarem agindo assim por interesse financeiro, ou seja, nas palavras dele, querendo dinheiro do prefeito. Ela repudiou e afirmou que um boletim de ocorrência seria registrado porque este fato não é verdadeiro.

Outros vereadores também se pronunciaram sobre o assunto. O vereador Ambrósio, por exemplo, afirmou que votou a favor, mas é importante deixar claro que a votação se destinava apenas a ouvir as partes envolvidas, como o prefeito e a autora da denúncia, e que a decisão sobre a cassação do chefe do executivo viria posteriormente, após toda análise ser realizada.

Já o vereador “Paulinho Jacaré” acusou a vereadora Roseli de promover um julgamento político, argumentando que tudo não passava de desespero pré-eleitoral. Ele também mencionou políticos da região que foram denunciados e investigados pelo Ministério Público e pelo GAECO, enquanto em Grandes Rios isso não acontece, porque a gestão é transparente e séria, mas os vereadores estavam ansiosos para cassar o prefeito por outros interesses.

Além disso, afirmou que a vereadora Roseli estava burlando o regimento interno ao apresentar os pedidos de informação sempre na segunda-feira, poucas horas antes da sessão, mas datados de sexta-feira, como se estivessem dentro do prazo legal para que o prefeito respondesse naquele dia.

Recentemente, a equipe do prefeito também declarou que a denúncia visava apenas tumultuar em ano eleitoral e que muitos dos pedidos de informação foram respondidos ou encaminhados ao Ministério Público, enquanto outras questões foram respondidas na própria Câmara Municipal, além de terem sido disponibilizadas respostas via sistema online. A gestão também destacou que todos os atos da prefeitura estão disponíveis no portal de transparência, acessível não apenas à vereadora, mas a todos os cidadãos.

O assunto continuará gerando polêmica e nossa reportagem segue acompanhando.

Clique aqui para ver a sessão completa, no Facebook.

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