Com a oferta escassa, falta de chuvas e nova safra, arroz e feijão vão ficar mais caros

Os dois pilares da alimentação brasileira, arroz e feijão, enfrentam desafios semelhantes em meio a um cenário de elevação de preços. Segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os preços do arroz apresentaram um aumento de 22,14% nos últimos 12 meses, até novembro, enquanto o feijão preto registrou um avanço de 9,15% no mesmo período.

A expectativa é de que os preços se estabilizem apenas com a entrada da safra nacional no mercado e o aumento das importações do Mercosul, previstos para meados de março. O ano de 2024 parece configurar-se como o ano das culturas irrigadas, com o feijão também enfrentando desafios, já que aproximadamente metade das lavouras da primeira safra 2023/24 corre o risco de perdas.

Os analistas apontam que as altas nos preços têm sido graduais nos supermercados, atingindo valores notáveis, como R$ 30 para marcas comerciais e R$ 40 para marcas nobres do pacote de 5kg de arroz branco Tipo 1. Esses níveis são comparáveis aos observados apenas durante o auge da pandemia de Covid-19.

A perspectiva para a nova temporada não é substancialmente diferente, considerando que o início se dará com estoques em torno de 700 mil toneladas, suficientes apenas para um mês de beneficiamento. Prevê-se mais um ciclo de preços firmes e estoques reduzidos, o que pode resultar em surpresas adicionais nos níveis de preço ao longo do ano.

Com informações do Money Times

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