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Sob risco de perder mandato, Moro é esperado para depoimento na Justiça Eleitoral do PR nesta quinta (7)

Sob a ameaça de perder o mandato, o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) está agendado para depor nesta quinta-feira (7) perante o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), em relação a processos que alegam abuso de poder econômico nas eleições de 2022, podendo resultar na sua destituição do cargo.

A primeira ação foi movida pelo Partido Liberal (PL), liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Subsequentemente, a Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV), do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apresentou outra ação similar, culminando na decisão judicial de unificar os processos.

As alegações nas ações afirmam que a chapa de Moro desequilibrou o pleito eleitoral. Os reclamantes argumentam que, desde a filiação de Moro ao Podemos, em novembro de 2021, com a pré-candidatura à Presidência, até sua eleição para o Senado pelo União Brasil, houve uma utilização indevida de recursos e exposição midiática da pré-campanha presidencial.

A acusação sugere que Moro usufruiu de diversos benefícios durante a pré-campanha presidencial, incluindo treinamento de mídia, assessoria de imprensa, planejamento de marketing, produção de vídeos, remuneração mensal, segurança privada, viagens nacionais e internacionais, veículo blindado, hospedagens, exposição midiática presidenciável e protagonismo em propagandas partidárias gratuitas no rádio e televisão, além de estratégias de campanha e pesquisas eleitorais.

Os reclamantes argumentam que Moro, ao migrar para a disputa ao Senado, levou consigo vantagens acumuladas indevidamente, prejudicando a igualdade de condições entre os concorrentes ao cargo de senador.

As movimentações de Moro nas eleições de 2022, desde sua filiação ao Podemos até sua candidatura ao Senado pelo Paraná, são detalhadas, destacando seu pedido inicial de transferência de domicílio eleitoral para São Paulo, posteriormente indeferido pelo TRE-SP.

A defesa de Moro argumenta que a arrecadação de recursos e os gastos pré-campanha não estão sujeitos à prestação de contas eleitorais, conforme a legislação brasileira. Quanto à participação em eventos do Podemos e do União Brasil, alega-se que Moro emprestou sua imagem em prol das plataformas políticas, sem obter benefícios significativos. O senador ainda não se pronunciou sobre o caso.

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