Senado aprova criação de programa para reduzir filas do INSS

Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O Senado aprovou nesta quarta-feira, dia 1º, o projeto que institui o Programa de Enfrentamento à Fila da Previdência Social (PEFPS). A iniciativa, proposta pelo governo federal, visa a redução das longas filas de espera nos processos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Após ter sido analisada pela Câmara dos Deputados, o projeto agora aguarda a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Dentre as medidas estabelecidas pelo programa, destacam-se:

  • A concessão de bônus para servidores que trabalharem fora do horário de expediente.
  • A permissão do uso de telemedicina para a realização de perícias.

Essas regras já estão em vigor desde julho, quando o governo emitiu uma medida provisória abordando o programa. No entanto, devido à proximidade do vencimento da validade da medida provisória, prevista para o dia 14, o governo optou por apresentar um projeto de lei com conteúdo semelhante.

Conforme a proposta, o programa terá uma duração inicial de nove meses, podendo ser estendido por mais três, e abrangerá:

  • Processos administrativos com análise pendente há mais de 45 dias.
  • Serviços médicos periciais com prazo judicial expirado, agendamento superior a 30 dias ou realizados em unidades sem oferta regular de atendimento.
  • Exames periciais de servidores públicos federais em situações de licença para tratamento de saúde ou por motivo de doença de familiar ou dependente.

No que diz respeito à análise documental das perícias médicas, o serviço poderá ser realizado não apenas em dias não úteis, como inicialmente previsto pelo governo, mas também em dias úteis após o expediente.

Os bônus concedidos aos servidores que trabalharem fora do horário de serviço seguirão uma tabela que estabelece valores em relação aos processos ou serviços concluídos:

  • R$ 68 serão pagos pela redução da fila do INSS.
  • R$ 75 serão pagos por cada redução de perícia médica federal.

Além disso, o projeto prevê que o governo poderá, excepcionalmente, aceitar atestados médicos e odontológicos pendentes de avaliação para concessão de licenças relacionadas à própria saúde ou de familiares, dispensando a perícia oficial.

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