A greve dos professores da rede estadual do Paraná contra o Programa Parceiro da Escola, que prevê a terceirização das escolas, teve um dia de tensão nesta segunda-feira (03). Manifestantes invadiram a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), onde o projeto seria votado, e entraram em confronto com as forças de segurança.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram cenas de violência, com pessoas feridas e ensanguentadas, além de forte repressão policial. A situação foi comparada ao episódio de 8 de janeiro em Brasília, quando bolsonaristas invadiram prédios públicos.
A greve foi considerada ilegal pelo Tribunal de Justiça, que determinou multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento. Apesar disso, a paralisação ganhou força e culminou na invasão da Alep.
A sessão plenária foi suspensa temporariamente devido aos acontecimentos. A votação do projeto de terceirização das escolas segue indefinida.
🚨 GRAVE: Sindicalistas e membros de organizações de esquerda, incluindo o Partido Comunista Brasileiro (PCB), invadiram a Assembleia Legislativa do Paraná. pic.twitter.com/BwStCCtZFv
— MSP-Brasil (@mspbra) June 3, 2024
🚨 URGENTE: Deputados paranaenses são feitos reféns por movimentos terroristas na Assembleia Legislativa
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Na manhã desta segunda-feira, a Assembleia Legislativa do Paraná foi tomada por uma grave crise de segurança. Movimentos terroristas, utilizando violência política, cercaram… pic.twitter.com/3wzJWkh3z1