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Polícia desarticula quadrilha com arsenal de guerra em chácara no Paraná; carro clonado é apreendido

Uma operação conjunta entre as polícias Civil e Militar do Paraná desarticulou uma quadrilha fortemente armada em uma chácara localizada entre Ponta Grossa e Palmeira, nos Campos Gerais, nesta sexta-feira (17). Durante a ação, seis suspeitos foram mortos após confronto com os policiais, e um arsenal de guerra foi apreendido, incluindo um veículo blindado que simulava viaturas usadas em operações sigilosas.

Carro clonado e arsenal apreendido
O veículo apreendido, um carro blindado com sirene similar às de viaturas oficiais, estava na propriedade usada pelo grupo como esconderijo. Além do carro, a polícia encontrou placas veiculares, coletes balísticos com identificação da Polícia Civil, explosivos, munições e armas de alta potência, incluindo uma metralhadora .50, capaz de perfurar carros-fortes e derrubar helicópteros.

Entre os itens apreendidos estavam:

  • Sete fuzis (calibres 5.56 e 7.62);
  • Uma metralhadora .50;
  • Uma pistola .45;
  • 36 carregadores de fuzil e munições;
  • Coletes e placas balísticas;
  • Cerca de 20 kg de explosivos.

“Novo cangaço” e planos para roubo de grande impacto
Segundo a polícia, o grupo era especializado em crimes no estilo “novo cangaço”, caracterizado por roubos violentos a bancos e carros-fortes em cidades com pouco efetivo policial. A investigação revelou que os suspeitos estavam organizando um assalto de grandes proporções, embora o alvo e a localização exata não tenham sido divulgados.

Dois dos suspeitos mortos haviam fugido da prisão durante a saída temporária de fim de ano, enquanto outro já era procurado por envolvimento em ações semelhantes.

Confronto
De acordo com a polícia, o confronto teve início quando os agentes chegaram à chácara, localizada a cerca de 500 metros da PR-151, e se identificaram. Os suspeitos reagiram com disparos, obrigando os policiais a responderem. A troca de tiros durou cerca de oito minutos. Nenhum policial ficou ferido na ação.

Investigação e desdobramentos
A operação foi coordenada pelas equipes do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (TIGRE), da Polícia Civil, e do Comandos e Operações Especiais (COE), da Polícia Militar, envolvendo mais de 50 agentes.

Em nota conjunta, as polícias informaram que o grupo foi identificado em dezembro do ano passado, quando começaram a ser monitorados. Agora, um novo inquérito será aberto para identificar possíveis outros integrantes da quadrilha.

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