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Ministério Público investiga rachadinha no gabinete do deputado estadual Ricardo Arruda

Foto: Reprodução/ALEP

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (25), uma operação para investigar crimes contra a administração pública, como rachadinha, no gabinete do deputado estadual Ricardo Arruda (PL).

A operação cumpriu 10 mandados de busca e apreensão em Curitiba, Espírito Santo do Pinhal e São Paulo. Um dos endereços alvo foi o gabinete do parlamentar na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

Arruda é suspeito de exigir o compartilhamento de salários de assessores e de dissimular a origem ilícita do dinheiro. A investigação é conduzida pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos (Subjur).

Em nota, a defesa do deputado disse que a operação foi “desnecessária” e que a investigação de 2020 já havia sido “devidamente elucidada”.

O Gaeco, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, também integrou a operação.

O MP disse que a Alep colabora para elucidação da investigação. A reportagem aguarda retorno da Assembleia Legislativa para comentar a operação.

Defesa de Arruda nega acusações

A defesa do deputado Ricardo Arruda negou as acusações de rachadinha. Em nota, disse que a operação foi “desnecessária” e que a investigação de 2020 já havia sido “devidamente elucidada”.

“Tudo já havia sido esclarecido, com comprovação testemunhal e documental, inclusive. Buscaremos entender o real motivo dessa busca. E afirmamos não haver elementos à justificar extremada medida”, diz a nota.

A defesa também disse que, de forma equivocada e sem justificativa, a operação apreendeu armas na residência do deputado, com registro válido e devidamente recadastrados no SINARM [Sistema Nacional de Armas].

“A informação dada é de que não estavam encontrando no sistema, embora tenhamos apresentado o protocolo do recadastramento. Tudo está sendo esclarecido”, diz a nota.