A Polícia Civil de Ivaiporã, sob o comando do Dr. Erlon Ribeiro, anunciou nesta quarta-feira (20) a recuperação da âmbula furtada da Paróquia Santíssima Mãe de Deus. O objeto sagrado foi encontrado em uma residência na rua José Cordeiro, no Jardim Nova Porã, após investigações minuciosas.
O suspeito, um indivíduo de 27 anos que já responde por furto e utiliza tornozeleira eletrônica, foi detido. De acordo com informações da Polícia Civil, ele teria oferecido o objeto sagrado em um ferro velho, mas a pessoa abordada recusou a compra. O detido nega as acusações.
O furto ocorreu na madrugada do último dia 18 para 19 de dezembro na Matriz da Paróquia Santíssima Mãe de Deus, gerando consternação na comunidade católica. A ação criminosa envolveu a violação do tabernáculo e o furto da âmbula contendo a Sagrada Eucaristia (Hóstias).
O bispo diocesano de Apucarana, Dom Carlos José de Oliveira, expressou profundo lamento diante do incidente, classificando-o como uma profanação à Santíssima Eucaristia. A comunidade católica foi convocada a se unir em oração para reparar o impacto do ato.
A Polícia Militar foi acionada para registrar o furto qualificado, e os policiais, ao chegarem ao local, encontraram a igreja revirada. O responsável pela paróquia relatou o desarranjo de objetos do presépio e itens da eucaristia, destacando a falta da âmbula. A Polícia Militar elaborou um boletim de ocorrência e forneceu orientações ao solicitante.
Como resposta imediata, a Paróquia adotará o Ato de Desagravo ao Cristo Eucarístico em todas as Missas e Celebrações a partir de 19 de dezembro. Além disso, uma Santa Missa especial será realizada na sexta-feira, 22 de dezembro, às 19h30, conforme o cânon 1211 do código de direito canônico. Durante essa celebração, será conduzido o Ato de Reparação, visando restaurar a dignidade e a sacralidade violadas no incidente.
O Pe. Alexandro Freitas, Chanceler do Bispado, enfatizou a importância da comunidade católica se unir em solidariedade e fé diante desse ataque à Santíssima Eucaristia. O incidente, além de representar um crime contra o patrimônio religioso, é considerado um atentado à fé e aos valores da comunidade católica.