Na tarde desta sexta-feira (14), o prefeito Carlos Gil, de Ivaiporã, falou sobre a polêmica envolvendo o funcionamento do Hospital Regional. Ele ressaltou que muitas pessoas duvidavam da possibilidade de concretização do projeto, mas a persistência da equipe mostrou que a região, composta por 16 municípios e mais de 300 mil habitantes, poderia ser impactada diretamente pela existência do hospital.
Carlos Gil explicou que a batalha para o hospital começou em 2013 e, finalmente, em 2017, durante seu mandato, a obra teve início. Ele ressaltou a importância do hospital durante a pandemia da COVID-19, quando o governador Ratinho Júnior utilizou a estrutura para atender os pacientes, evitando a necessidade de montar hospitais de campanha. Segundo o prefeito, o hospital se mostrou eficiente e salvou vidas nesse período, atendendo pessoas de várias regiões do estado.
No entanto, o prefeito destacou que o hospital enfrenta problemas para funcionar plenamente, especialmente na realização de cirurgias e no atendimento de especialidades como traumatologia, ortopedia e pediatria clínica e cirúrgica. Ele ressaltou que a região carece desses serviços na rede pública e que a falta de resposta por parte da Secretaria de Saúde tem gerado insatisfação na população.
Carlos Gil mencionou que foram feitos diversos ofícios e reuniões para cobrar uma solução e um cronograma para o funcionamento adequado do hospital. Ele ressaltou que a população está cada vez mais angustiada com a situação e que é necessário que o estado cumpra suas responsabilidades para que o hospital atenda às necessidades da região.
Os gestores municipais e representantes da região têm realizado reuniões e enviado ofícios cobrando uma solução por parte da Secretaria de Saúde do estado. Eles ressaltam que o hospital é fundamental para descentralizar e interiorizar o atendimento de saúde, evitando que os moradores tenham que se deslocar para os grandes centros.
A reportagem também abordou a questão política envolvendo a troca de comando da região de saúde. O prefeito Carlos Gil negou qualquer ligação entre a situação do hospital e a mudança de gestão na secretaria, destacando que o objetivo principal é garantir o funcionamento adequado do hospital em benefício da população.
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