Na noite do dia 8 de agosto de 2024, quinta-feira, um trágico incidente ocorreu no Distrito de Jacutinga, em Ivaiporã. Juliano Souza, um ex-servidor público de 34 anos, foi morto por um disparo de espingarda adaptada para calibre 22.
De acordo com testemunhas, o incidente começou em um estabelecimento anteriormente conhecido como “Bar do Pascoal” e agora chamado “Esquina do Polaco”. Houve uma confusão no local, e Juliano teria intervenido para separar uma briga ou defender um amigo quando foi atingido pelo disparo. A arma usada foi uma espingarda de pressão modificada.
O boletim da Polícia Militar revela que a equipe foi chamada às 22h15 e, ao chegar ao local, conversou com o proprietário do bar. O comerciante relatou que, após uma discussão, um dos envolvidos saiu dizendo que iria buscar uma arma. Pouco depois, o agressor retornou armado, e, apesar dos apelos de Juliano para que ele se acalmasse e baixasse a arma, o homem disparou um tiro que acertou a vítima. Juliano caiu na calçada, e o atirador fugiu em uma motocicleta azul Honda XLR 125.
A ROTAM e a viatura RPA iniciaram as buscas, e pouco tempo depois, o suspeito, Gilberto dos Santos Monteiro, de 32 anos, se entregou à 6ª CIPM – Companhia Independente de Polícia Militar. Ele entregou a arma usada no crime e levou os policiais até sua residência, onde a arma estava em cima do sofá da sala.
A Polícia Civil, sob a liderança do Dr. Erlon Ribeiro, e a Polícia Científica, com o agente Silas, foram acionadas para a investigação. Juliano Souza já havia se envolvido em um incidente em junho de 2024, quando foi flagrado agredindo um morador usando um cachorro, o que gerou um vídeo viral e levou à sua exoneração da prefeitura. Após o ocorrido, ele havia pedido desculpas publicamente por meio de seu advogado, Dr. Paulo Cesar Bueno Junior.
Em contato com a reportagem no dia 8 de agosto, o Dr. Paulo Bueno expressou pesar pela morte de Juliano, descrevendo-o como uma pessoa querida e um trabalhador dedicado.