A crise de segurança pública que eclodiu no Equador no último final de semana está gerando preocupação em diversos países, incluindo Brasil, Argentina, Peru e Estados Unidos, que manifestaram suas posições sobre a situação.
Nesta terça-feira (9), o governo brasileiro comunicou que está acompanhando “com preocupação” a onda de violência que assola o Equador. Em uma nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores condenou as “ações de violência conduzidas por grupos criminosos organizados em diversas cidades no Equador” e disponibilizou um número de telefone para brasileiros no país.
“Ao governo segue atento, em particular, à situação dos cidadãos brasileiros naquele país. O plantão consular do Itamaraty pode ser contatado no número +55 61 98260-0610 (inclusive WhatsApp).”
A Argentina também expressou sua preocupação e se colocou à disposição para enviar membros das forças de segurança para auxiliar o Equador a enfrentar a onda de violência que já resultou em pelo menos dez mortes. O governo argentino ofereceu seu “firme apoio” às autoridades e ao povo equatoriano.
Os Estados Unidos afirmaram estar acompanhando de perto os relatos de “violência, sequestros e uma série de explosões no Equador”. Um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano destacou que estão prontos para prestar assistência.
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, manifestou apoio através da rede social X, afirmando estar atento a qualquer solicitação de apoio por parte do governo equatoriano.
Na terça-feira, o governo peruano anunciou estado de emergência em toda a fronteira de 1,5 mil quilômetros com o Equador e o envio das forças armadas para vigiar a área em conjunto com a polícia. O primeiro-ministro peruano, Alberto Otárola, anunciou medidas para um “controle mais intenso do trânsito de pessoas e migrantes que entram” no país.
Os ataques armados registrados na terça-feira em Quito e outras cidades do Equador resultaram na morte de pelo menos dez pessoas, incluindo dois agentes da polícia, e deixaram outras três feridas.