A Polícia Militar registrou duas ocorrências envolvendo o mesmo morador de Borrazópolis entre a tarde de quarta-feira (7) e a madrugada desta quinta-feira (8), ambas relacionadas a comportamento desordeiro associado ao consumo de álcool. O indivíduo, que já tem histórico de conduções policiais por motivos semelhantes, voltou a causar transtornos em ambientes públicos e familiar.

Primeira Ocorrência: Hospital Municipal

Por volta das 14h55 de quarta-feira (7), a PM foi acionada para atender uma situação de perturbação no Hospital Municipal de Borrazópolis. O homem, claramente embriagado, gritava, desrespeitava funcionários e pacientes e exigia ser atendido fora da ordem de espera, causando tumulto no local. Diante do comportamento agressivo, a equipe policial registrou o boletim e tomou as providências necessárias para acalmar a situação.

Segunda Ocorrência: Nova Chamada na Madrugada

Cerca de 10 horas depois, já por volta da 1h da madrugada de quinta-feira (8), a PM foi novamente acionada pelo mesmo indivíduo, desta vez na Avenida José Naline. Ele alegou ter sido agredido por ordem da própria mãe, mas, ao chegar ao local, os policiais o encontraram novamente embriagado, com falas desconexas e escoriações antigas (já verificadas em atendimentos anteriores).

Família Relata Dependência e Problemas Psicológicos

Em contato com a mãe do homem, ela negou qualquer agressão e explicou que o filho sofre de dependência alcoólica e distúrbios psicológicos, tendo passado por uma internação de 60 dias no passado. A mulher também informou que ele não pôde ser internado novamente devido ao uso de tornozeleira eletrônica, que limita suas possibilidades de tratamento.

Providências Policiais

Diante da situação, a PM orientou a família e registrou o boletim de ocorrência para fins documentais, sem medidas mais drásticas devido ao contexto de saúde envolvido. O nome do homem foi preservado em respeito à privacidade da família.

Reincidência e Falta de Solução Efetiva

O caso chama atenção para a reincidência de problemas envolvendo álcool e saúde mental, destacando a necessidade de políticas públicas mais eficazes para lidar com situações do tipo. A PM reforça que, embora tenha agido dentro do protocolo, a solução definitiva depende de acompanhamento médico e social.

A polícia permanece à disposição para novos atendimentos, mas ressalta a importância de ações integradas entre saúde pública, assistência social e segurança para casos crônicos como este.