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Aumento de casos de chikungunya em Ivaiporã preocupa autoridades

A Secretaria de Saúde de Ivaiporã acendeu um alerta diante do crescimento de casos de febre chikungunya no município. Apenas na última quinta-feira (6), foram confirmados quatro novos casos da doença, elevando para oito o número total de infectados. O aumento da chikungunya contrasta com a situação da dengue, que segue controlada na cidade, com apenas dois casos registrados até o momento.

A secretária de Saúde, Cristiane Pantaleão, destacou a preocupação com a rápida disseminação do vírus e os impactos a longo prazo na saúde dos infectados. “O vírus se espalha mais rapidamente que a dengue e pode se tornar crônico, causando dores fortes no corpo por meses, impossibilitando as pessoas de trabalhar e realizar atividades do dia a dia”, alertou.

Risco para gestantes

Outro fator preocupante é a possibilidade de transmissão vertical, ou seja, da mãe para o bebê durante a gestação. “As grávidas que contraem chikungunya podem transmitir o vírus ao bebê. Por isso, estamos alertando todas as gestantes a usarem repelente para se proteger”, ressaltou a secretária.

Medidas de combate

A Prefeitura de Ivaiporã adotou diversas ações preventivas, incluindo:
✔️ Instalação de armadilhas para monitorar a presença do mosquito;
✔️ Borrifação de veneno em locais estratégicos, com efeito por até três meses;
✔️ Escala de risco para identificar áreas mais vulneráveis e intensificar os trabalhos;
✔️ Mutirões de limpeza, que no último ano removeram mais de 600 caminhões de lixo da cidade.

Apesar dessas iniciativas, 90% dos focos do mosquito continuam dentro das casas, em recipientes com água parada, como calhas sujas, bebedouros de animais e lixos acumulados nos quintais.

População precisa colaborar

Cristiane Pantaleão reforçou o pedido para que os moradores façam sua parte, eliminando possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti. “Não adianta todo o esforço da Prefeitura se as pessoas não tomarem medidas simples, como manter os quintais limpos e remover qualquer recipiente com água parada. Precisamos mudar essa cultura de descuido”, enfatizou.

A Secretaria de Saúde segue com campanhas educativas e, pelo terceiro ano consecutivo, desenvolverá o projeto Agentes Mirins, formando crianças para se tornarem multiplicadoras das boas práticas no combate ao mosquito.

A orientação para a população é redobrar os cuidados e, ao apresentar sintomas como febre alta, dores intensas nas articulações e fadiga, procurar imediatamente uma unidade de saúde.

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