O delegado-adjunto da 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana, André Garcia, confirmou que o corpo encontrado na manhã desta segunda-feira (12) pertence a um homem que foi localizado com os pés e as mãos amarrados. “Não há dúvidas de que se trata de um homicídio. O próximo passo é identificar quem é essa vítima”, declarou o delegado, sugerindo que o crime pode estar relacionado à “guerra do tráfico” na cidade.
O corpo, que já estava em estado de decomposição, foi descoberto na região do Jardim Colonial, parcialmente enterrado na Rua Sargento Max Wolff Filho, em uma área conhecida como Lagoa Seca.
A Polícia Científica e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados para o local. A Polícia Civil foi chamada pela Guarda Civil Municipal (GCM) após moradores denunciarem a presença de um corpo na Lagoa Seca.
“Após a remoção do corpo, constatamos que se trata de um homem. Não é possível determinar a idade exata, mas é claramente um cadáver do sexo masculino, com as mãos e os pés amarrados por lençóis”, afirmou André Garcia.
O delegado também mencionou que o corpo estava envolto em outro lençol. “Acreditamos que a vítima foi completamente enterrada, mas é provável que, devido à ação de animais, parte do crânio tenha sido desenterrada, o que facilitou a localização do corpo amarrado”, explicou.
André Garcia pediu a colaboração da comunidade para ajudar na investigação. “Se alguém souber de um vizinho ou parente desaparecido há cerca de quatro ou cinco dias, entre em contato com a Polícia Civil para que possamos identificar a vítima. Esse é o primeiro passo da investigação, que depois seguirá para descobrir quem trouxe o corpo até aqui, onde a vítima estava antes de ser morta e qual foi a motivação do crime”, destacou.
Ele apontou que a principal linha de investigação envolve a “guerra do tráfico”, mas outras hipóteses também serão exploradas. “Posso afirmar que esses homicídios estão profundamente ligados ao narcotráfico e não são fáceis de solucionar. No entanto, estamos trabalhando desde que tomamos conhecimento de cada caso. A investigação é técnica e muitas vezes exige tempo devido à necessidade de perícias, análise de dados e outras diligências”, concluiu o delegado.